Apesar de estar a funcionar, o Weston MAster III não efectuava medidas de luz com a precisão que eu desejava. Então decidi substituir a sua célula de selénio (talvez com 50 anos de idade) por outra que não "envelhecesse" tanto. Lá consegui encontrar umas células fotovoltaicas com as dimensões adequadas mas não foi nada fácil. No fim de semana passado, ao fazer o "transplante" das células, danifiquei o galvanómetro (vulgo agulha) e passei horas e horas a tentar repor a situação e decidi comprar outro Weston para ser "canibalizado". Ao fim de 3 horas de trabalho, consegui pôr o bicharoco a funcionar, calibrei-o na sua sensibilidade máxima com a ajuda de um potenciómetro multivolta (peça azul na penúltima foto) e, depois, no exterior, coloquei a tampinha perfurada para usar em medidas de luz intensa. Verifiquei que não media a luz adequadamente, quase 1EV a menos. Com a ajuda de 2 brocas (1,75mm e 2,2mm) alarguei os orifícios da tal tampinha (última foto) e... pronto, a funcionar 100%. É que nestes aparelhos, a mudança de sensibilidades consegue-se interpondo entre a célula e a fonte luminosa um disco perfurado que doseia a luz incidente. Não foi fácil, mas foi divertido!
Um destes dias seguir-se-á o Weston Master V...
A desmontagem do 2º Weston Master, do qual aproveitei o "chassis", o galvanómetro, os quadrantes e a tampa perfurada. A célula de selénio é o disco acinzentado no canto superior direito,
A nova célula vai ocupar o local da outra,
já na posição definitiva,
e estamos quase a terminar a montagem, faltando as tampas superior e inferior. O potenciómetro foi colocado no lugar da antiga resistência no único espaço livre. Nesta fase já tinha o aparelho calibrado na sua máxima sensibilidade.
A tampa amovível com a nova perfuração para operar em situações de luz intensa
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